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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Prove Portugal

A cozinha portuguesa é “uma celebração da tradição exploradora do país e, só por si, vale a viagem”. É assim que Tilly Culme-Seymour, jornalista do jornal britânico The Independent, começa um artigo inteiramente dedicado à gastronomia de Portugal.

Na reportagem intitulada "Do mundo para o seu prato" e publicada a 10 de setembro, a jornalista sublinha que, ao contrário dos italianos ou dos franceses, os pratos portugueses têm a vantagem de não serem constantemente copiados e imitados, dando origem a versões baratas que “mancham a sua reputação”.

Isso faz com que, para a maior parte dos turistas, a culinária portuguesa seja uma experiencia inédita, proporcionando, além disso, salienta Seymour, uma viagem pela “história fascinante e complexa da comida” de Portugal.

A jornalista sublinha os séculos das Descobertas portuguesas, que permitiram a importação de ingredientes únicos – da Ásia, da América do Sul e de África – o que fez com que a cozinha de Portugal se tenha transformado numa “fusão de tradições culinárias de todo o mundo”.

Uma das melhores do mundo

Seymour não hesita mesmo em afirmar que a cozinha portuguesa “é uma das melhores do mundo” embora muita gente não se aperceba disso, alerta o jornalista, sendo os pratos nacionais ofuscados pelas “famosas tapas e paelhas” da vizinha Espanha.

O artigo reconhece, no entanto, que Portugal está a fazer um esforço por mostrar o que vale e tirar a sua culinária do anonimato, com iniciativas como a Prove Portugal que incentivam os turistas a conhecer “o segredo gastronómico mais bem escondido da Europa”.

Depois desta extensa introdução, a jornalista dedica o resto do artigo a descrever a sua viagem gastronómica pelo país, que arranca na cidade do Porto. Nesses parágrafos, Seymour descreve detalhadamente as principais riquezas nacionais, tanto em termos de bebidas como de pratos, e dando também destaque às condições hoteleiras do país.

O vinho do Porto, os vinhos das castas touriga e Syrah (entre outras), o azeite, o arroz de sarrabulho, o peixe (robalo, bacalhau e tamboril), os “delicados” doces conventuais como os papos de anjo, os queijos, as conservas e os (mais que) famosos pastéis de nata são alguns dos destaques do artigo.
Terminando a viagem em Albufeira, com os “ventos quentes do levante” vindos de África, a jornalista despede-se do país com um brinde ao oceano acompanhado por uma refeição de gaspacho e gambas “temperada com o sal e o sol do mar”. 
Bem hajam 
Carlos Fernandes

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