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sábado, 13 de dezembro de 2014

O Grande Mestre dos presépios, Machado de Castro...

Presépio Machado Castro
Em Portugal, os primeiros presépios públicos de que há memória datam do século XVI - há referência à existência de pelo menos dois em Lisboa. No século XVII estes começam a espalhar-se um pouco por todo o País, sendo, no entanto, no século XVIII que se realizam não só os maiores como também os mais bonitos presépios, alguns dos quais ainda hoje considerados autênticas obras de arte.
E é precisamente neste século, mais concretamente no reinado de D. João V, que o presépio barroco começa a desenvolver-se em Portugal, notabilizando-se a produção destes símbolos da Natividade pelas mãos de grandes barristas, nomeadamente Machado de Castro, António Ferreira, Barros Laborão ou ainda Manuel Teixeira.
De todos, é, no entanto, Machado de Castro que surge imediatamente conectado com a elaboração de presépios. Responsável pela construção de diversas obras emblemáticas como a Estátua de D. José I ou a fachada da Basílica da Estrela (ambas em Lisboa), é, todavia, como autor de presépios que viria a tornar-se famoso. O seu nome ou o da sua escola surgem associados a vários presépios que se encontram espalhados de norte a sul do País.
Mas é, de facto, em Lisboa que se podem observar aqueles que acabam por lhe dar maior projecção como artista. São eles o da Sé Patriarcal de Lisboa, construído em 1776, e o que está na Basílica da Estrela, datado do ano de 1782.

Aproveitem e visitem estas preciosidades  em Lisboa, nomeadamente na Sé Patriarcal de Lisboa e na Basílica da Estrela
Bem hajam 
Carlos Fernandes

Sé Patriarcal de Liboa
Basílica da Estrela 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A.ruralidades: A vida colorida de uma aldeia alentejana, São Cris...

A.ruralidades: A vida colorida de uma aldeia alentejana, São Cris...: Sabe-se que a cor pode influenciar muito o estado de espírito de uma pessoa. E quando é usada numa escala comunitária os efeitos po...

A vida colorida de uma aldeia alentejana, São Cristóvão um monte de emoções




paragemSabe-se que a cor pode influenciar muito o estado de espírito de uma pessoa. E quando é usada numa escala comunitária os efeitos podem ser ainda maiores. Foi isso que a arquitecta Verónica Conte fez na aldeia de São Cristóvão (Montemor-o-Novo), com a colaboração dos habitantes. O resultado é tão bonito que vale a pena olhar, olhar e olhar.
Pintar e desenhar fachadas de casas com cores e motivos escolhidos pelos habitantes de uma aldeia alentejana foi o desafio levado a cabo por Verónica Conte no âmbito do seu doutoramento em Design, realizado na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Com o tema “A Cor na fachada arquitectónica residencial – identidade, cultura e participação pública”, o projecto tornou-se uma residência artística denominada “ViverCor – Corabitando”.
O objectivo passou por envolver a comunidade da aldeia de São Cristóvão, com o intuito de pintar sobre as barras das fachadas das casas, chaminés e em redor das portas e das janelas, desenhos e expressões locais. Depois de terminado o trabalho, percebe-se bem o que o simples facto de se envolver os habitantes numa acção destas conseguiu: alegria, orgulho e integração. Um excelente exemplo a ser replicado noutros locais do país, que tanta falta têm de cor e amor, nem que seja na forma de palavras.

vamos mais longe. nao venhas tarde
“O ponto de partida para os desenhos são objectos pessoais importantes para os participantes quer seja pelo sentido estético quer pelas memórias ou afectos que evocam.”
Verónica Conte
 amor- amor- amor
“Nesta partilha onde o privado (às vezes intimo) é transposto para o espaço público, criamos para São Cristóvão imagens singulares, uma mensagem poética de conjunto, afirmamos identidades individuais e colectivas, fabricamos paisagem.”
Verónica Conte
        Bem hajam 
         Carlos Fernandes
abensonhandoraizes para voltar- motivos para ficar
a liberdade comeca nas tuas maos

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Isto um dia vai Mudar !!

Isto um dia vai Mudar !
Um país em tons de cinzento carregado de nuvens negras de desesperança , na ordem do dia o branqueamento,a fraude fiscal, corrupção, a capital a comandar os ecos da desgraça.
Tenham vergonha e respeito por Portugal e pelos portugueses.
Aldeias vazias ,casas em ruínas , campos invadidos por silvas e mato, fome , a nossa gente devotada ao mais profundo abandono .
Tenham vergonha !!
Fechámos as portas e janelas da vida ,e fomos por montes serras e vales .
Sim , Sim .. fomos chorar com os pinheiros , fragas e lameiros, choramos  a morte do nosso maior bem, a nossa identidade, a nossa memória , a nossa dignidade .
Recusamos ver Portugal passar  num caixão para a eternidade, sem nada fazermos !
Isto um dia vai Mudar !





Isto um dia vai MUDAR!!
Vielas e ruelas de vida, sem nunca circularem na auto-estrada da alma ..
Oh maldita apatia ...
Isto um dia vai MUDAR!!





Isto um dia vai MUDAR !
Um Portugal perdido, sem rumo, a bolinar para parte incerta , despojado das amarras da vida, onde o que conta é a ditadura dos números .
PORRA e então nós?..
Que futuro, que esperança Pai?..
Filhos desistir é morrer, isto um dia vai MUDAR !!





Isto um dia vai MUDAR!
O nosso Mar, as nossas ondas de esperança , esta solidão, este vazio ...
Isto um dia vai MUDAR!


Isto um dia vai MUDAR !
Os nosso filhos partiram, os nossos filhos fizeram-se Homens, os nossos filhos já não voltam .
Nós sem filhos , sem esperança .. Nós de bolsos vazios e alma cheia de saudade !
Isto um dia vai MUDAR !




Isto um dia vai Mudar!!
Textos: Carlos Fernandes.
Fotos :Maria Fernandes
Ja Pinto
Jose Maria Pereira
Virgilio Neves

Bem hajam
Carlos Fernandes