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terça-feira, 25 de novembro de 2014

“A visão é a arte de coisas invisíveis “ Cesar Ritz

Cesar Ritz
“A visão é a arte de coisas invisíveis “
A indústria hoteleira possui um grupo de indivíduos excepcionais que contribuíram significamente para o estabelecimento e desenvolvimento da profissão. Entre os pioneiros mais conhecidos, do final do século xx, estará certamente Cesar Ritz, era uma lenda em seu próprio tempo, não obstante, a exemplo de muitos outros capitães dos primórdios da indústria, ele começou por baixo, subindo todos os degraus até chegar ao topo.
Com vinte e dois anos, tornou-se gerente do Grand National Hotel de Lucerna. Suíça, um dos mais luxuosos do mundo.
Os negócios não estavam a correr da melhor forma quando Ritz assumiu a gerência, mas ele soube atrair, com a sua impetuosa inventividade, a gente in da alta sociedade, conseguindo recuperar completamente o Grand Hotel.
Após onze temporadas, ele aceitou um desafio maior: o Hotel Savoy de Londres, que havia sido aberto há apenas alguns meses, também as coisas não estavam a correr bem.
Foi assim que Cesar Ritz se tornou o gerente de um dos maiores e mais luxuosos hotéis do mundo, com a idade de trinta e oito anos. Uma vez mais, o seu faro e habilidade em influenciar as pessoas certas repercutiram positivamente a favor do hotel.
Para começar, ele fez do lugar um centro cultural para a alta sociedade, Ao lado de Escoffier, como seu chef executivo, ele criou um time que produziu a melhor cuisine da Europa, no mais elegante dos ambientes.
Tornou obrigatórios os vestidos de noite introduziu as orquestras nos restaurantes.
Numa ocasião, ele transformou um restaurante ás margens de um rio num verdadeiro canal Veneziano com pequenas gôndolas e gondoleiros cantando canções de amor Napolitanas.
Cesar Ritz considerava que saber lidar com as pessoas era a mais importante virtude de um hoteleiro. A sua imaginação e sensibilidade com os fregueses, hospedes e suas vontades estabeleceram um novo padrão em gerência de hotéis .
Por tudo isto o nome Ritz permanece como sinônimo de serviços e hotéis de excelência.
Hotel Ritz -anos 50
Hotel Ritz .Lisboa 
Bem hajam 
Carlos Fernandes

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Um olhar e uma palavra A.ruralidades

Oleiros

Um olhar uma palavra !!
A história de A.ruralidades é feita de esforço,dedicação ,paixão, entrega,descoberta de momentos e emoções especiais .
Para todos  que nos acompanharam, ao longo destes dois anos, agradecemos o caminho até aqui percorrido, e desafíamo-los a trazer um amigo e continuarem connosco, trilhando novos rumos , novas emoções e partilhando momentos mágicos.

Rio Zêzere

Cabreira-Góis 
Praia das Maças -Sintra 

Álvaro -Oleiros
Alentejo uma paixão
Gente da nossa terra



Hoje A.ruralidades celebra , o tempo as pessoas e o futuro na confiança do vosso olhar.
Dois anos de emoções novas companhias, descobertas e amizades, acreditamos que mais do que proclamar é preciso fazer, é essa a nossa convicção o nosso rumo, sem nada pedir, sem fins lucrativos, mas com a dignidade e coragem, de saber que mesmo não podendo realizar grandes coisas , podemos fazer pequenas coisas com grandeza .
Acreditamos num Portugal Maior, num Portugal mais justo e fraterno, num Portugal, de e para todos !!
Bem hajam 
Carlos Fernandes

Um brinde a Portugal 

domingo, 9 de novembro de 2014

Os pretos e verdes de Lisboa.....Psst,Psst......Táxi !!


A história dos veículos de aluguer em Portugal não é cronologicamente muito diferente da dos outros países. Há registos do surgimento de veículos hipomóveis de aluguer durante o século XVII nas principais cidades europeias e Lisboa não foi excepção. Até ao advento do automóvel, foram usados vários tipos de veículos de tração animal, alguns deles com adaptações que permitiam melhor adequação ao serviço de aluguer, a mais notável destas seria o taxímetro, que permitia calcular com rigor o preço da corrida, acabando com a necessidade de ajuste prévio. O termo, ainda hoje usado, táxi-cab, advém justamente da junção das palavras taxímetro e cabriolet, um veículo hipomóvel muito usado como carro-de-praça. Os veículos de aluguer de tração animal foram cedendo o lugar aos motorizados. Os primeiros táxis automóveis terão surgido em Lisboa em 1905, mas os taxímetros só começariam a ser montados nos táxis motorizados por volta de 1910.




Táximetros da Lisboa antiga

Primeiros Táxis motorizados de Lisboa .




Táxi 1905
Taxista de Lisboa 1910
Rendição , Garagem Parisiense (R Andrade Corvo -Lisboa )

Praça de táxis Lisboa


Táxi Praça do Comércio 
Marketing
O reconhecimento

Táxis na Rua da Palma Lisboa
Primeiro táxi a gasogénio Rossio 1942
Táxi a gasogénio Lisboa 
Táxi para transporte de doentes 
Porto de Lisboa a célebre licença de cais 
Táxis aeroporto da Portela


Após uma breve viagem ao mundo dos pioneiros do transporte de aluguer de passageiros em Lisboa onde o táxi tem um papel predominante na construção deste património único da cidade .
Onde a Lisboa menina e moça se tornou mulher sempre acompanhada por estes verdadeiros bastiões da cidade, quanto e quantas vezes a salvação de muitos, a primeira imagem de um país envergonhado , quantos nascimentos ,quantas histórias bem guardadas ,quantas vielas e ruelas percorridas, quantas rotas construídas, muitas vezes mal amados mas quase sempre reconhecidos pelo nosso povo, ao invés do desprezo e ostracismo pela tutela revelado, é sempre mais fácil apostar nas novidades sem história sem tradição, enfim fotocópias de gosto duvidoso.

Praça de táxis 

Ruelas de Lisboa 
Táxi em cada esquina um amigo
Sempre em marcha , sempre presente 
Táxi Lisboa 1960
Por toda a vossa Lisboa 
A caminho da Sé 
Na baixa 1963
Santa Apolónia anos 70
Na rota do aeroporto anos 70

Foram já dois séculos de presença assídua , muitos Kms percorridos, muitas famílias sustentadas , muitas vidas perdidas, muitas histórias por contar .
Uma história feita de trabalho e dedicação, muitos heterónimos : " O Zé da avô . Chico Ranhoso ,Píu, Babalou , Vasquinho,Perna de Lata , Simplício,O 77, o Viseu , Armando Madeirense ,o Alentejano ,o Ika,o Tamita , enterra mortos , o afana velhas , o passarinho do rio , Manel Serrão o Mana Lúcia" e tantos outros , alguns já partiram outros continuam na sua labuta diária na companhia da sua paixão o Táxi preto e verde autêntico confessionário da vida lisboeta .
De todos estes lavradores de pedras , fazedores de história Augusto Macedo é  e será sempre uma referência  da cidade de um povo e de uma classe profissional que sempre amou !!
Estejas onde estiveres Macedo um abraço do tamanho do Mundo, e nem que o céu seja o limite .
Bem hajam 
Carlos Fernandes
Augusto Macedo 

Até sempre companheiro o nosso bem haja 
Bem hajam .