Entre serras e pinheiros um oceano de azul brilha a olhos vistos .Muradal em todo o seu esplendor , mais que uma serra , hoje um lugar de culto visitado por centenas de pessoas de bem com vida, de bem com o pinhal , enfim um mar de oceano azul.
Em dia de inauguração do Trilho Internacional dos Apalaches português, fomos visitar as terras do pinhal e participar neste evento que foi sem dúvida uma mais valia , um acontecimento não só para Oleiros e suas gentes , mas um evento de nível internacional , marcado pela hospitalidade de um povo de eleição que teima em não desistir.
Marcado pela qualidade da organização , pelo autêntico e genuíno que só Oleiros sabe oferecer.
Por estes dias o Festival do cabrito estonado e do maranho , imperam e oferecem uma azáfama e colorido ao concelho que nos motiva e surpreende.
Depois de uma bela caminhada fomos agraciados com um soberbo mata -bicho em Vilar Barroco-Estreito ao som de música folk. Mais tarde chegados ao Orvalho teremos uma ceia lusitana com trajes a rigor seguidos de um demonstração teatral , isto promete .
Um dia cheio de emoções e experiências únicas .
Nada melhor que o cheiro a terra o verde da serra e o calor da gente serrana, abriu-nos o apetite , decidimos ir ao encontro do tal cabrito estonado e maranho ancestral que tanta fama têm .
Em busca do genuíno do autêntico da tradição , escolhemos um oásis gastronómico repleto de histórias e sabores a Casa Peixoto.
A anfitriã de nome Anabela é um bom exemplo da hospitalidade e qualidade de serviço que nos agradou.No que às iguarias diz respeito, oh meu Deus , que delícia que sabor o cabrito estonado de eleição o maranho divino , para já não falarmos da espectacular chanfana que degustámos, acompanhados de um bom vinho tinto, para finalizar uma tijelada secular só ao alcance dos mais capazes.
Ir a Oleiros e não visitar a casa Peixoto é como ir a Roma e não visitar o Papa.
Apareçam e sejam felizes.
Bem hajam
Carlos Fernandes
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