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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Museu do Sabão -Belver

O Museu do Sabão foi inaugurado em Belver em abril de 2013. Instalado na antiga escola primária de Belver, este museu pretende homenagear os saboeiros de Belver e a longa tradição de produção de sabão na região. 
A indústria do sabão desenvolveu-se na região a partir da segunda metade do século XVI, graças à abundância de matérias-primas. As saboarias de Sabão Mole e Sabão de Pedra eram conhecidas em todo o reino e a produção de sabão assumiu inegável importância económica esocial na vila de Belver. Nesta localidade foi instalada uma Real Fábrica de Sabão, que funcionou em regime de monopólio régio, da qual ainda hoje se encontram vestígios. Mais tarde, alguns trabalhadores de saboarias reais, aproveitando os conhecimentos adquiridos, criaram as suas próprias indústrias artesanais quando o monopólio terminou, em 1858. Eram as chamadas casas de Sabão Mole, pequenas produções familiares, que iam passando de geração em geração. 
Após embalado em sacas próprias de sarja e serapilheira, o sabão era utilizado sobretudo em lavagem de roupas e tecidos. Transportado para fora do concelho em almocreves, que se deslocavam em burros, quando as distâncias eram maiores, o sabão mole era transportado pelo rio Tejo em barcadas. A produção de sabão nestes moldes durou até à primeira metade do século XX, sendo durante várias décadas um elemento estruturante na economia da região de Belver. Dessa produção permanecem hoje somente registos orais dos descendentes dos últimos saboeiros.Após embalado em sacas próprias de sarja e serapilheira, o sabão era utilizado sobretudo em lavagem de roupas e tecidos. Transportado para fora do concelho em almocreves, que se deslocavam em burros, quando as distâncias eram maiores, o sabão mole era transportado pelo rio Tejo em barcadas. A produção de sabão nestes moldes durou até à primeira metade do século XX, sendo durante várias décadas um elemento estruturante na economia da região de Belver. Dessa produção permanecem hoje somente registos orais dos descendentes dos últimos saboeiros.
Bem hajam 
Carlos Fernandes







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