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domingo, 15 de dezembro de 2013

Pão - de - Ló de Alfeizerão

Pertence a Alfeizerão uma das mais populares receitas de pão-de-ló, cuja fama ultrapassa largamente as fronteiras da região onde é confeccionado. Apreciado por todo o país, caracteriza-se por não ser seco e revelar no seu interior um creme Diz a tradição que a receita original pertencia às freiras do Convento de Cós e teria sido transmitido a algumas senhoras da terra. No dia em que D. Carlos visitou Alfeizerão, foi chamada uma dessas senhoras para confeccionar um pão-de-ló para o rei. Mas a pressão sentida foi tal que cozedura ficou incompleta e, ao invés do esperado, a atrapalhação resultou num enorme sucesso que mereceu a preferência real e o aplauso dos presentes, nascendo assim o pão-de-ló de Alfeizerão, tal como o conhecemos.
Quando a ordem de Cister desapareceu, as freiras passaram a preciosa receita para uma família de Alfeizerão. Os primeiros pães de ló confeccionados fora dos conventos atingiram fama nacional quando a D. Amália Grilo os começou a vender para fora há mais de cem anos, por encomenda de famílias afidalgadas da região. É no Café Ferreira de Alfeizerão que se saboreia no entanto o genuíno pão de ló, confeccionado por descendentes directos da D. Amália Grilo. Podemos lá provar uma fatia do célebre bolo com um café ou levar um inteiro para casa, em tamanho pequenPão - de - Ló de Alfeizerãoo, médio ou grande . O famoso pão de ló até chegou ao Japão no séc. XVI pela mão dos Jesuítas onde ainda hoje é o doce favorito dos Japoneses. Lá, chamam-lhe kasutera ou kastera, 
Fontes: Roteiro gastronómico nacional
Bem hajam 

Carlos Fernandes


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