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terça-feira, 4 de abril de 2017

Um café e beija-me depressa


Ele há evidências que ninguém nega. Primeira: os beijos são coisas doces. Segunda: os portugueses são um povo beijoqueiro. Mas a gente de Tomar parece determinada a levar a coisa ainda mais a peito e criou beijos feitos com o mais apetitoso doce de ovos e envolto em açúcar de pasteleiro. 

Quanto à atraente caixa dos «Beija-me depressa», com dois meninos dentro de um coração branco em fundo rosa, não sofreu alterações. Com uma ingenuidade que se contrapõe ao nome e um gosto muito anos 60, o desenho é da autoria de Constantino e as caixas iniciais eram feitas na Tipografia Nabão. Esta empresa, fundada por Mário Gonçalves (Mário "Catorze") e Fernando Maria ("Pimpão"), ardeu em Agosto de 2009.


Digam lá, só de ver cresce água na boca !
Vá lá, beija me depressa !!
Bem hajam 
Carlos Fernandes


RECEITA:

BEIJA-ME DEPRESSA



225g de açúcar
1 Colher (sopa) de manteiga
 12 Gemas
2 Colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
 Água
 Óleo para untar
 Açúcar de confeiteiro para polvilhar.

Leve ao fogo brando o açúcar com água (o suficiente para cobrir o açúcar) e deixe ferver até atingir o ponto de pérola (quando a calda escorre da colher formando um fio cuja extremidade é semelhante a uma pérola).
Retire do fogo, misture imediatamente a manteiga à calda e deixe amornar.
Adicione as gemas, uma a uma, mexendo a cada adição e em seguida coloque a farinha de trigo, aos poucos, misturando bem.
Leve novamente ao fogo brando, até obter ponto de estrada, (quando ao passar uma colher de madeira na panela onde está sendo feita a calda, o fundo se torna visível, formando uma estrada).
Coloque então essa massa numa travessa untada com óleo e deixe-a repousar de um dia para o outro.
No dia seguinte, faça bolinhas com a massa, polvilhe-as com açúcar de confeiteiro e coloque em fominhas de papel.

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