Esta pequena aldeia da serra da Lousã viu a população
desaparecer no final do século passado. Muito poucos resistiram. Esses poucos
iniciaram a reabilitação da aldeia com enorme empenho e esforço pessoal sendo
um exemplo de preserverança para as aldeias semelhantes.
De facto a aldeia está constructivamente bastante bem
recuperada e valorizada de modo autêntico.
Mas algo torna esta aldeia ainda mais particular. Para além
de um considerável investimento particular e de uma enorme qualidade nos
pavimentos exteriores creio que a criação de uma pequena oficina artesanal de
Kerstin Thomas e a promoção de eventos relacionados com o artesanato, o design,
a música e a arte em geral torna esta aldeia absolutamente única.
Na realidade a reabilitação de uma aldeia ou a recuperação
de casas e do património não pode apenas passar pelos edifícios, e Cerdeira
mostra-o bem com a introdução de cultura e arte erudita no ambiente rural.
Cerdeira renovou o xisto mas renovou sobretudo mentalidades!
A Cerdeira é um local mágico. Logo à entrada, uma pequena
ponte convida-nos a conhecer um punhado de casas que espreitam por entre a
folhagem. Parece que atravessamos um portal para um mundo fantástico. Tudo
parece perfeito neste cenário profundamente romântico. O chão de ardósia
guia-nos por um caminho até uma fonte no meio de uma frondosa vegetação.
Mas há mais para descobrir: não passam despercebidos nem um atelier de artesanato (Atelier da Cerdeira), nem uma produção biológica de ervas aromáticas e condimentares (Planta do Xisto), plantada em socalcos, claro. Aliás, em certos momentos do ano, esta aldeia é animada por encontros temáticos que juntam arte e botânica.
Cerdeira onde o tempo não voa !! http://www.cerdeiravillage.comMas há mais para descobrir: não passam despercebidos nem um atelier de artesanato (Atelier da Cerdeira), nem uma produção biológica de ervas aromáticas e condimentares (Planta do Xisto), plantada em socalcos, claro. Aliás, em certos momentos do ano, esta aldeia é animada por encontros temáticos que juntam arte e botânica.
Bem hajam
Carlos Fernandes
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